Confeitancia: Comida, não bombas

A food not bombs é basicamente um grupo de indivíduos que servem comida vegana e vegetariana grátis a outras pessoas. Toda comida servida pelo grupo é feita pelo excedente de alimentos de mercearias, padarias e mercados que, de outra forma, iria para o lixo. Qualquer um que queira cozinhar deve cozinhar e qualquer um que queira comer deve comer.

A Food not bombs tem como objetivo principal alimentar pessoas como forma de protesto a guerra, a pobreza, a fome e ao desperdício. Onde seus seguimentos ideológicos são:

Sempre vegano ou vegetariana e grátis para qualquer um.

Cada companheiro é independente e autônomo e toma decisões usando o processo deconsenso.

Food not bombs é dedicado a não violência.

Mary Chakhtoura, uma das líderes do grupo explica: "Uma organização não religiosa, apolítica e sem fins lucrativos. Nós acreditamos que o acesso à comida é um direito de todos e não um privilégio e queremos saber por que nosso governo gasta milhões de dólares em uma só bomba quando há gente passando fome"

"Calcula-se que, em média, o americano jogue fora 40% da sua comida. No Brasil, um terço dos alimentos vai para o lixo segundo o Instituto Akatu para o Consumo Consciente. A cada ano, o desperdício nos Estados Unidos representa o equivalente a 350 milhões de barris de petróleo, o suficiente para suprir energia de todo o país por uma semana. Ao jogar comida fora, consumidores e supermercados se esquecem de que estão desperdiçando toda a energia gasta na plantação[...], processamento, embalagem e transporte daquele produto."

"O Food not Bombs foi criado pelo ativista Keith McKenry em 1980, durante o protesto contra uma usina nuclear especializada na fabricação de bombas. Era preciso alimentar, sem dinheiro, os protestantes acampados durante 24 horas na frente da fábrica. Na procura por comida para os ativistas, Keith deparou com o grande desperdício dos supermercados e resolveu construir uma rede de distribuição de alimentos como protesto pacífico contra guerras, pobreza e a destruição do meio ambiente. A instituição é livre - qualquer um pode abrir um Food not Bombs em qualquer lugar do mundo - e está hoje presente em 63 países e mais de mil cidades."